Muitas vezes basta um clique para você ser vítima de golpe na internet.
O Brasil é um dos campeões em golpes na internet. As modalidades de operação são muitas, mas geralmente esses ataques acontecem pela falta de educação digital. É isso que faz com que as vítimas baixem conteúdos e cliquem em links maliciosos.
Nesse post não vou tratar dos ataques que envolvem ransomware e phishing, nem mesmo os inúmeros modus operandi de bandidos que exploram a sua vulnerabilidade. Trataremos apenas do que fazer em casos de compra e venda, fraudes e estelionatos online.
Pronto, você foi uma vítima: o que fazer?
Compra e venda de produtos ou serviços online de maneira fraudulenta (fraude e estelionato) é, sem dúvida, a bola da vez. Esses tipos de crimes representam uma evolução dos crimes já tipificados em nosso Código Penal. A diferença é o meio.
Se você foi a vítima da vez, saiba como agir para minimizar prejuízos ainda maiores.
1. Fale com um advogado especializado
Por mais que a ação movida contra esses cibercrimes sejam, como prevê nossa lei, de iniciativa do Ministério Público, é importante que você seja assistido por um advogado especialista em crimes digitais.
2. Produza Provas Digitais
Dê um print das telas, das conversas nos aplicativos de mensagens e nos e-mails trocados. É imprescindível que você também copie e guarde as URL dos sites. Não perca nada. Nesse momento toda e qualquer informação é muito importante.
3. Registre as Provas Digitais
Há uma grande oferta de serviços e sites que registram provas digitais. É importante que as evidências e provas dos crimes cometidos sejam registradas por pessoas e empresas competentes.
Se for o caso leve todas essas informações para que um cartório produza a Ata Notarial que declara a veracidade dos documentos e fatos coletados como evidências. Esse documento pode ser utilizado em uma possível ação judicial.
4. Boletim de Ocorrência
Após a produção da Ata Notarial procure uma delegacia especializada em crimes cibernéticos e apresente a notícia para que a polícia inicie a investigação.
Não se iluda: peça o acompanhamento de um advogado especializado.
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