Muito além do print da tela.
Dado à fragilidade do print da tela do computador ou dispositivo mobile que pode ser facilmente manipulado pelo sobrinho de um amigo que saca muito de photoshop, o tema “Provas Digitais” vem ganhando muito espaço no meio jurídico. Entenda:
Tudo o que você faz na internet pode ser usado contra você.

O que antes era mais complicado, pois envolvia a necessidade de uma ata notarial elaborada por um tabelião que acessava o conteúdo para “dar fé” em páginas e documentos digitais, hoje com a evolução tecnológica os tribunais já aceitam uma série de documentos.
A produção dessas provas é uma arte que envolve técnicas periciais, conhecimento legal e recursos tecnológicos. Muitas vezes é preciso entender como os Provedores de Conteúdo (Facebook, Google, Instagram, dentre outros) funcionam e os procedimentos corretos para conseguir provas válidas.
Mas por que eu preciso de uma Prova Digital?
Imagine que um site de conteúdo adulto publica uma foto sua no portfólio deles? Agora imagine se alguém, para manchar a sua imagem, faz um Deep Fake em um vídeo e compartilha nas redes sociais?
E quando fazem ameaças através da internet por perfís falsos? Casos que te acusam de um crime em grupos do WhatsApp, ou te rotulam como “prostituta”, dentre outros xingamentos e agressões; casos que denigrem sua reputação.

Há também empresários e artistas que desejam retirar conteúdos do ar ou que precisam impedir a venda online de produtos falsos, produtos pirateados. Existem também pessoas que vendem armas na internet, redes de pedofilia, drogas, tráfico de pessoas e tantos outros.
Na internet algumas coisas não são o que parecem ser.

Outra hipótese é descobrir quem fotografou você e quem compartilhou esse conteúdo. Descobrir fraudes em documentos digitais com a sua assinatura (ou sem a sua assinatura), enfim.
O rol de possibilidades é muito extenso, cada vez maior e mais comum.
Não precisa ser um Sherlock Holmes, mas se você precisa produzir provas digitais, procure um especialista.

Qualquer erro cometido ou prazo perdido pode comprometer a credibilidade e a veracidade da prova obtida. É preciso que o trabalho seja técnico para que o magistrado não tenha dúvidas na avaliação do seu caso.
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